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Salão de Leitura: Alunos da rede pública municipal fazem flash mob no Terminal Rodoviário João Goulart |
Olhares atônitos e pessoas boquiabertas. Todos encantados com a cena: 100 alunos de escolas da rede pública municipal de ensino de Niterói executando passos de dança de rua em pleno Terminal Rodoviário João Goulart, na manhã desta segunda-feira (2/6). A apresentação inusitada faz parte da programação do 4º Salão da Leitura de Niterói. Sob orientação dos bailarinos do grupo ComRua, os jovens deram um show para quem passava. O Comrua — um dos principais grupos profissionais da cidade — faz oficina de dança de rua aberta ao público, amanhã às 12h, no Teatro Popular Oscar Niemeyer.
“Adorei. É muito legal ver essa animação toda das crianças antes de ir para o trabalho”, disse Ana Paula Oliveira dos Reis, empregada doméstica, que chegou até a improvisar alguns passos.
A idealizadora do flash mob, a professora Soyane Vargas, conta que os alunos — das escolas municipais Paulo Freire, Alberto Torres, Paulo de Almeida Campos, João Brasil e Altivo César — se envolveram “de corpo e alma” no projeto e passaram um mês inteiro ensaiando. O resultado agradou e o público entrou no clima de Mais que nada, de Jorge Benjor, na versão funkeada do Black Eyed Peas.
Rodrigo Pires, diretor e coreógrafo do grupo Comrua, disse que os jovens dançarinos se empenharam bastante nos ensaios e que estava satisfeito com a performance. Os alunos, por sua vez, ficaram orgulhosos com a reação positiva das pessoas e, principalmente, com os aplausos.
Thayssa Siqueira, 11 anos, e a irmã Marcelle, de 13, acharam a experiência divertida e querem aprender novos passos. Dryelle Oliveira, de 14 anos, que estuda na mesma escola, idem. Gabriel dos Santos Soares, 14, também aluno da Paulo Freire, diz que já dançava hip hop, mas que agora pretende levar a sério e, quem sabe, se profissionalizar, seguindo o exemplo dos 22 integrantes do Comrua. O grupo existe desde 1998 e mistura várias influências, do jazz, passando pelo balé clássico e chegando até as modalidades de danças urbanas.
Do outro lado do balcão de uma lanchonete no terminal rodoviário, a atendente Caroline Oliveira, 19, assistia a tudo com uma certa pontinha de inveja.
“Infelizmente não posso sair daqui e me juntar a eles. Se pudesse, já estava lá”, revelou a moça, que já fez balé em academia, mas gosta mesmo é de dança de rua.
Após a apresentação, os alunos visitaram o 4º Salão da Leitura de Niterói. |