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Seminário em Niterói apresenta experiências de restauração de rios dos Estados Unidos e Portugal PDF Imprimir E-mail

Prefeitura estuda a criação de um Núcleo de Restauração Fluvial a partir do trabalho que será realizado no Rio Jacaré

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08/03/2016 - A Prefeitura de Niterói estuda a criação de um Núcleo de Restauração Fluvial a partir da experiência de renaturalização da Bacia do Rio Jacaré, na Região Oceânica. O projeto, comandado pela Vice-Prefeitura, conta com o apoio e terá a consultoria dos especialistas internacionais que estão em Niterói participando do 1º Seminário sobre Práticas de Renaturalização Fluvial, promovido pela prefeitura e pela Universidade Federal Fluminense (UFF).


 

Após terem conhecido todo o leito do Rio Jacaré na segunda-feira, Margaret Palmer e Solange Filoso, da Universidade de Maryland (EUA), e Pedro Teiga, de Portugal, apresentaram nesta terça-feira (8.3) experiências bem-sucedidas de renaturalização, restauração e reabilitação de rios em seus países cujas bacias têm semelhanças com a do Jacaré. Além da participação no seminário, os profissionais serão consultores do projeto do Rio Jacaré.


A criação do Núcleo será um dos desdobramentos do encontro internacional, que tem como objetivo a elaboração do plano estratégico da renaturalização do Rio Jacaré. O projeto niteroiense, que é inédito no país por ser em um rio urbano, conta com a parceria de professores do Instituto de Geociências da UFF, que apresentarão os diagnósticos já elaborados sobre as condições da bacia hidrográfica no evento, a partir desta quarta-feira (9), após a palestra por videoconferência do espanhol Fernando Magdaleno, doutor em Engenharia Florestal e membro do Centro Ibérico de Restauração Fluvial.


Nesta terça-feira o seminário foi aberto com palestra do vice-prefeito Axel Grael, que falou sobre o programa Região Oceânica Sustentável (Pró-Sustentável), no qual a renaturalização do Rio Jacaré é um dos componentes. Grael detalhou todos os investimentos que serão realizados, como a implantação do Parque Lagoa de Piratininga e do Centro de Referência de Sustentabilidade Urbana. O programa será financiado com recursos da ordem de 100 milhões de dólares da Cooperação Andina de Fomento (CAF). A liberação dos recursos está em fase de finalização.


“Escolhemos o Rio Jacaré porque é um rio factível porque nasce e termina em Niterói, tem muitos desafios ao longo de seu leito, mas é um rio quase que didático. No alto curso, dentro do Parque Estadual da Serra da Tiririca. O médio curso é uma região de chácaras, com uma densidade baixa e o baixo curso que é denso, desde residências de luxo até as mais imples. O Jacaré é um microcosmos do que seria a necessidade de se restaurar um rio. Optamos pela renaturalização e não por um projeto de  engenharia tradicional. Tenho certeza que os projetos como são feitos tradicionalmente não resolvem os problemas ou resolvem por um breve tempo. Escolhemos uma alternativa mais sustentável, que seja mais durável. A abordagem que vamos fazer na bacia é mais promissora. E no Brasil não temos nenhuma experiência de renaturalização de um rio urbano”, afirmou o vice-prefeito.

 


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