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Saúde comemorou Dia Internacional da Mulher com Seminário no Centro PDF Imprimir E-mail

08/03/2016 - Neste Dia Internacional da Mulher, o Departamento de Supervisão Técnico-Metodológica (DESUM) da Fundação Municipal de Saúde (FMS), em parceria com a Coordenadoria de Políticas e Direito das Mulheres (CODIM), organizou seminário sobre o tema. No auditório do Núcleo de Educação Permanente (NEPP), profissionais da rede pública de saúde foram convidados para celebrar a data. Reconhecendo que ainda existem muitos desafios para a total emancipação da mulher na sociedade, as participantes comemoraram as conquistas na história recente e a inserção delas nos espaços de trabalho, cotidiano e saúde. Prestigiando o evento, estavam presentes a Secretária-Executiva Maria Célia Vasconcelos e a Secretária de Saúde Solange Oliveira.


“Uma sociedade democrática e avançada respeita os direitos das mulheres. O voto feminino, a defesa da criança, da maternidade, do direito ao aleitamento, da assistência adequada. São conquistas naturais dentro de um processo histórico. E a saúde é um espaço privilegiado de manutenção dessas conquistas”, afirmou Maria Célia. Nessa via, a secretária Solange Oliveira fez comparação entre a saúde e a mulher: “A saúde é extremamente feminina, tem características muito peculiares da mulher. É cuidadora, altruísta, abre a mão do seu próprio espaço para doar. E, às vezes, a gente demora ou não vê esse esforço, essa dedicação. Hoje é um dia de reflexão”, desabafou.


Uma das grandes figuras da história da mulher na saúde lembradas no evento, Alzira Reis, foi a primeira médica formada de Minas Gerais, em 1919 – época em que além do preconceito que sofriam, menos da metade das mulheres eram alfabetizadas e raríssimas entravam no ensino superior. Sua memória dá nome à Maternidade municipal, localizada em Charitas, tema da apresentação de sua diretora Adriana Cersosimo.


A doutora apresentou o trabalho da unidade inaugurada há 12 anos na gestão de Chico D’Angelo e que já realizou quase 52 mil nascimentos e mantém produtividade com números expressivos. Em março, 78% dos partos foram normais – enquanto na rede particular as cesarianas são rotina. Já a taxa de infecções no centro cirúrgico foi de 0,2% durante todo ano de 2015. “A luta pelos adornos, roupas adequadas e higienização vêm desde o início da Maternidade em 2004”, afirmou. De acordo com a  ouvidoria da unidade, a taxa de aprovação do atendimento pelas pacientes é de 97%.


Adriana afirmou que a Maternidade permite acompanhante durante o parto e também nas visitas guiadas para conhecer as instalações da unidade. Toda climatizada, a Alzira Reis conta com cartório para registro do nome dos bebês; centro de estudos para a constante capacitação dos profissionais; grupos de reunião de gestantes para troca de experiências; salas individuais de aleitamento e de pré-parto; e uma equipe multiprofissional, que recentemente contratou novas enfermeiras obstetras, trabalhando em sincronia com as doulas e os médicos.


Professoras do Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares sobre Mulher e Gênero (NEPIMGE) da Universidade Salgado de Oliveiratambém contribuíram ao apresentar seus trabalhos no seminário. A doutora Regina Coeli apresentou um painel de mulheres marcantes e um histórico da luta feminista (como a inserção no mercado de trabalho nos pós-guerras; a conquista do voto no Brasil em 1932; a 1ª Conferência da ONU em 1975 e a 4ª em 1995 que estipulou 12 áreas para o crescimento da mulher, como o combate à pobreza e na defesa da menina criança). Por sua vez, ao informar sobre questões jurídicas da alienação parental e licença paternidade, Carla Monnerat e Priscila Lima revelaram o quanto o machismo ainda interfere na formação do filho na briga do conjugue após divórcio e na sobrecarga à mulher no cuidado com o bebê, sem o direito da licença do pai.


O evento ainda contou com a participação das chefes Odila Curi (DESUM); Marcilene Souto (CODIM); e Juliana Costa (VIPACAF - Atenção Coletiva, Ambulatorial e da Família); pela equipe do DESUM, Michelle Pimentel; e diretoras de unidades da rede. Vera Oliveira, chefe do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM), fez um balanço: “Esses seminários pretendem fazer a divulgação da rede, do trabalho, de como acessar e se integrar. O DESUM é esse grande articulador, ele agrega os programas da rede, fazendo ações entre ela e ações intersetoriais.”

 


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