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Começa a série ‘Encontros com África’ |
“É uma honra sediarmos um evento deste nível, que promove o intercâmbio cultural com a África, um continente que tanto influenciou a cultura brasileira. Nossos povos têm muitas semelhanças e este projeto vai contribuir para diminuir a distância entre o nosso país e este importante continente”, ressaltou o vice-prefeito de Niterói.
Já o coordenador-geral do evento, Marcos Gomes, destacou que o ‘Encontros com a África’ era um desejo antigo e vem somar para a valorização dos costumes e da cultura africanos na cidade. “Hoje, estou realizando um sonho. Ao longo de quase duas décadas, fizemos vários encontros internacionais em Niterói, mas estávamos devendo um com a África. Nesta gestão, com o prefeito Rodrigo Neves, conseguimos encontrar a ambiência e o apoio necessários”, disse Gomes.
O lançamento do "Encontros com África" teve inicio ainda do lado de fora do teatro, onde o público pôde assistir a uma animada roda de jongo com o grupo niteroiense Folha de Amendoeira. Em seguida, a Cia de Dança Contemporânea de Angola (CDC) encantou a plateia no Teatro Municipal de Niterói com o espetáculo de dança e projeções "Mpemba Nyi Mukundu", inspirado num conto angolano. A CDC volta ao palco do Municipal nesta sexta-feira, dia 8.
O evento continua até o dia 17 de abril com artistas de Angola, Benim e África do Sul. No sábado e domingo 9 e 10, as atrações serão o músico niteroiense Elias Rosa, com o espetáculo “Vida de Vassoureiro”, e o cantor beninense John Arcadius, que vai mostrar seu trabalho mais recente, “Vaudou-Mahi”, uma combinação de elementos africanos e jazzísticos.
Entre 13 e 17 de abril, Encontros com África dedica-se a Angola. A Fundação Sindika Dokolo realiza em Niterói parte da III Trienal de Luanda, que tem como tema: “Da utopia à realidade: da escravidão ao apartheid”. Na quarta-feira dia 13, acontece o Fórum sobre Cultura Angolana abordando literatura, artes visuais e música.
Na quinta 14 de abril, o grupo teatral Elinga apresenta a peça “Laços de Sangue”, do autor sul-africano Athol Fugard. Sucesso internacional, a obra apresenta uma metáfora da segregação racial então vigente na África do Sul: em cena, dois irmãos, Zacarias, de pele negra, e Morris, de pele mais clara, filhos da mesma mãe, partilham um modesto quarto num subúrbio pobre de uma cidade sul-africana no tempo do Apartheid. A diferença de suas peles fez com que a mãe lhes desse uma educação diferente e vai determinar suas trajetórias e também a relação entre eles. A música volta ao palco do Municipal na sexta-feira dia 15 de abril, com o cantor e compositor Ndaka Yo Wiñi, jovem talento que mistura ritmos tradicionais e novas sonoridades. A cantora Anabela Aya faz uma participação especial nesse show e também no de sábado, a cargo do cantor Gabriel Tchiema, um dos mais populares músicos angolanos, Os DJs do grupo sul-africano “Obrigado” encerram esta série do Encontros com África fazendo a abertura do show do rapper Emicida no domingo 17 de abril, às 17h, na área externa do Teatro Popular Oscar Niemeyer. |