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Fundação Municipal de Saúde atualiza profissionais de saúde sobre doenças transmitidas por mosquitos |
O chefe do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses, Francisco de Faria Neto, destaca que, além de profissionais da área, também participaram do evento, que é aberto ao público, veterinários, biólogos e estudantes universitários e do Ensino Médio. Pela manhã, ao falar sobre arboviroses dengue, zika, chikungunya e febre amarela, e analisar os riscos dessas enfermidades, bem como sua transmissão e sintomas, a Coordenadora de Vigilância em Saúde de Niterói, epidemiologista Ana Eppinghaus, se disse esperançosa nas novas estratégias de combate a esses males. “É muito importante a participação estratégica dos agentes de endemias, que estão trabalhando em conjunto com outros setores, e também o investimento em pesquisas e na renovação e ampliação das parcerias”, disse a especialista. Este ano, Niterói reduziu 95% os casos das arboviroses, em relação ao mesmo período do ano passado. Isso se deve ao trabalho de agentes do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses (Devic) vistoriam diariamente imóveis em todas as regiões do município, combatendo possíveis focos do mosquito e orientando a população. Profissionais do Programa Médico de Família também atuam em parceria com o Devic na prevenção e combate aos focos do mosquito, nas suas áreas de cobertura. Niterói também possui Comitês Regionais de Combate à Dengue, organizados pelas Policlínicas Regionais, com ações elaboradas de acordo com as características de cada comunidade. Além do trabalho do CCZ, o engenheiro agrônomo e pesquisador do Centro de Pesquisas René Rachou, da Fundação Oswaldo Cruz, Luciano Andrade Moreira, falou sobre o Programa World Mosquito Brasil, em Niterói, com a introdução da bactéria Wolbachia em mosquito Aedes aegypti, que foram soltos em Jurujuba, vem colaborando na diminuição da infestação do vetor. “A presença da bactéria Wolbachia em Aedes aegypti tem a capacidade de reduzir a transmissão do vírus da febre amarela nesta espécie de mosquito”, relembrou o pesquisador, ressaltando que, o programa está presente atualmente em 12 países, e que a Fiocruz chega a produzir por semana cerca de quatro milhões de mosquitos infectados. A situação da raiva em Niterói foi tema da palestra do professor de veterinária da Universidade Federal Fluminense (UFF), Flávio Fernando Batista Moutinho. Segundo o especialista, desde 1985 o Estado do Rio não registra um caso de raiva humana. As cobras peçonhentas foi tema do biólogo do Instituto Vital Brazil (IVB), Cláudio Machado. E logo depois, os escorpiões estiveram na pauta do pesquisador do IVB, Cláudio Maurício. Programação Nesta quinta-feira (30), às 9h, o chefe do CCZ, Fábio Villas Boas, falará sobre o trabalho de Vigilância das Zoonoses em Niterói. Às 9h45, o assunto em debate será a desratização e controle de roedores, com o agente de endemias e biólogo do CCZ, Devylson da Costa Campos. A programação continua às10h30, com a palestra sobre esporotricose humana, com as pesquisadoras do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), da Fiocruz, Luísa Helena Monteiro de Miranda e Paula Gonçalves Viana. Às 11h15, o tema será a esporotricose animal com a representante do CCZ, veterinária Cíntia da Silva Santos. Às 14h, a situação atual da leishmaniose visceral canina em Niterói será analisada pela veterinária Viviane Nunes e às 14h45 a pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz), Andrea Sobral de Almeida, conduz a palestra sobre a vigilância da leishmaniose visceral. Encerrando o evento, às 15h30, será realizado um debate aberto ao público com uma ampla abordagem de todos os assuntos tratados no seminário. Â -- |